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A Construção Civil é um dos setores econômicos mais relevantes no mundo todo

Responsável por um PIB anual de US$ 10 trilhões, empregando 7% da população mundial economicamente ativa

Conforme o relatório Construbusiness 2021, a participação da Construção Civil no PIB brasileiro, que chegou a representar 12,9% em 2014, caiu para 8,6% em 2021.

 

Hoje vivemos um impasse.

Prover as necessidades de infraestrutura social, habitacional, de saúde, educação e de transporte, para uma população que cresce em taxas muito elevadas nos centros urbanos, requer ganhos de produtividade substanciais.

Num olhar rápido para a área de habitação, de acordo com o estudo realizado pelo economista Robson Gonçalves, professor da FGV, a pedido da ABRAINC, EM 2030 O DÉFICIT HABITACIONAL BRASILEIRO DEVERÁ CHEGAR A 30,7 MILHÕES DE RESIDÊNCIAS!

Uma das soluções está no rápido reposicionamento do setor em direção à Construção Industrializada e à Indústria 4.0.

Mas temos barreiras enormes a serem superadas, como o Custo Brasil, a estrutura tributária, o sistema de financiamento imobiliário, a normalização técnica, os códigos de obras obsoletos, a falta de políticas públicas de incentivo à inovação, dentre outras.

E é para quebrar estas barreiras que o setor de Construção Civil está se unindo através de uma voz uníssona, em prol do movimento BRASIL VIÁVEL – CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA.

CEO da Aratau Construção Modular

Paulo Oliveira

“Temos que unir as principais associações e entidades do setor para discutir as principais barreiras que impedem a industrialização da construção. Nossa expectativa é que a indústria da construção brasileira e os órgãos que fomentam e incentivam a pesquisa e a inovação abracem esta causa, impulsionando o desenvolvimento do setor de construção em direção à Indústria 4.0. Precisamos de ganhos de produtividade consideráveis para enfrentar problemas seríssimos como o do déficit habitacional, cuja solução passa, necessariamente, pela construção off-site e pela construção modular. Também não podemos continuar exportando somente matérias-primas e commodities de baixo valor agregado enquanto, em direção contrária, acompanhamos o crescimento da importação de produtos industrializados, deixando de gerar divisas importantes para o País. O setor de AEC - Arquitetura, Engenharia e Construção - brasileiro tem reconhecimento internacional por suas notáveis competências e pode contribuir com a exportação de produtos de alta qualidade e desempenho da construção off-site e modular. Além disso, não podemos nos subjugar à burocracia e à uma legislação retrógrada, predatória, injusta e que age contra o próprio País.”

Magnífico Reitor da Universidade de São Paulo

Prof. Dr. Vahan Agopyan

"A industrialização da Construção Civil é uma realidade há décadas e a legislação que no Brasil desestimula a sua aplicação precisa ser revista com urgência."

CEO da Urbic

Luiz Henrique Ceotto

“A construção civil imobiliária é um dos setores de menor produtividade da economia e enfrenta enormes desafios para se modernizar. O setor mantém práticas construtivas artesanais de uso intensivo de mão de obra, práticas inseguras, ambiente de trabalho inóspito, penoso e de logos períodos de construção. O resultado são margens de lucro incompatíveis, rentabilidades baixas, altos riscos para as empresas e baixa atratividade para investidores. Isso tem se mantido inalterado nos últimos 50 anos. Dois obstáculos podem explicar essa estagnação por tanto tempo: uma estrutura tributária que penaliza com altos impostos atividades industrializadas, favorecendo a produção artesanal com impostos baixos, e a pouca criatividade do sistema financeiro na preparação dos possíveis compradores de imóveis obrigando grandes prazos de pagamento durante as obras.”

Diretor Geral do ITIE

Antonio Gilberto de Freitas Filho

"Transformar o segmento de edificações é uma tarefa urgente. Milhares de profissionais e empresas da construção civil encontram-se estagnados quanto a produtividade pela falta de investimentos em tecnologias modernas de construção, pela formação profissional incompatível com os novos processos adotados pelos países que lideram os avanços tecnológicos no mundo. Precisamos fortalecer e fomentar toda cadeia produtiva de produção industrial de edificações do Brasil de forma consistente e passarmos a ter uma atuação muito mais colaborativa entre os principais atores deste importante setor da economia."

Presidente ANAPRE

Eng. Levon Hagop Hovaghimian

“As consequências dos recentes eventos abalaram a vida de todo o Mundo e aceleraram mudanças em todos os setores, a construção civil não foi exceção: filmes de hospitais com obras aceleradas se tornaram cada vez mais frequentes. De fato, a construção civil sempre atrasada em relação ao resto dos principais setores da economia, começou a implantar soluções cada vez mais modernas valorizando rapidez, sustentabilidade, custos reduzidos, materiais e processos industrializados. O que precisamos é uma valorização dessas iniciativas por meio de políticas de Estado, adoção de reformas estruturais, reforma e simplificação tributária, redução de burocracia, combate a insegurança jurídica. Apoiar movimentos e iniciativas como Brasil Viável que busca dar voz a essas demandas é um passo importante para se alcançar esses objetivos.”

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